Estreio-me então nestas andanças de escritas blogosféricas - apesar de ir contaminando a internutz com detritos fotográficos desde há uns tempos para cá - com umas postas sobre Black Metal (BM).
Não que o mundo precise de mais um tratado-manifesto intelectualóide, de bigode e patilhas, sobre BM, mas sim porque via das preguiças em pegar num tema menos óbvio para a minha dita estreia, reparei que aqui o tasco (entre outros tascos similares) tem um bocado de BM a menos.
Não vou sacar do cachimbo e falar de mariquices óbvias e pegadas como peles de teclas 3 omégas, lobinhos no wc, liturgias inanes para (camisas de) lenhadores, natas mistas nem de outros conjuntos de quem toda a gente gosta de pegar ao colo, acariciar e decretar que são "o futuro do black metal", já que este é um estilo "em constante estagnação", "vítima de dogmas satânico-juvenis" e * (inserir outras patetices clichézadas que as revistas e zines e outras criaturas cibernéticas adoram balsar), que precise de uns quaisquer onanistas com demasiado tempo livre para romper com o seu marasmo estilístico-musical e que o reinventem (nem que seja pela 15ª vez).
Falta mesmo é falar sobre Black Metal sem Merdas nem Paneleirices (kudos para quem se lembrar desta expressão, e a banda sua autora, dos tempos ircanos), destacando alguns dos seus representantes mais ou menos obscuros, mas sempre fiéis e verdadeiristas.
Antes de seguir, convém realçar que o SFBM caracteriza-se acima de tudo por não ser conhecido por mais do que 5 ou 6 pessoas dentro do meu círculo de amigos, por elevadíssimos níveis de "feeling" e de "grimness", por fixeza constante e por ter o selo de aprovação d'O Grande Bode.
Claro que os Darkthrone falham logo no 1º critério, mas felizmente já foram a "the most hated band in the world" (e quem não gosta do Fenriz é um ovo podre) antes de serem a banda de punk divertido preferida de toda a família.
No fundo, é toda aquela música repleta de riffs vitoriosos que nos dá vontade de apontar um punho para o Céu, amaldiçoar Deus + toda a escumalha humana e, com sorte, cortar os pulsos em losango pelo caminho - sendo estes os critérios de avaliação para distinguir o trigo do joio.
Proponho-me então a contrariar um bocado a dita não-tendência e tentar também matar-vos de aborrecimento pelo caminho.
Não que o mundo precise de mais um tratado-manifesto intelectualóide, de bigode e patilhas, sobre BM, mas sim porque via das preguiças em pegar num tema menos óbvio para a minha dita estreia, reparei que aqui o tasco (entre outros tascos similares) tem um bocado de BM a menos.
Não vou sacar do cachimbo e falar de mariquices óbvias e pegadas como peles de teclas 3 omégas, lobinhos no wc, liturgias inanes para (camisas de) lenhadores, natas mistas nem de outros conjuntos de quem toda a gente gosta de pegar ao colo, acariciar e decretar que são "o futuro do black metal", já que este é um estilo "em constante estagnação", "vítima de dogmas satânico-juvenis" e * (inserir outras patetices clichézadas que as revistas e zines e outras criaturas cibernéticas adoram balsar), que precise de uns quaisquer onanistas com demasiado tempo livre para romper com o seu marasmo estilístico-musical e que o reinventem (nem que seja pela 15ª vez).
Falta mesmo é falar sobre Black Metal sem Merdas nem Paneleirices (kudos para quem se lembrar desta expressão, e a banda sua autora, dos tempos ircanos), destacando alguns dos seus representantes mais ou menos obscuros, mas sempre fiéis e verdadeiristas.
Antes de seguir, convém realçar que o SFBM caracteriza-se acima de tudo por não ser conhecido por mais do que 5 ou 6 pessoas dentro do meu círculo de amigos, por elevadíssimos níveis de "feeling" e de "grimness", por fixeza constante e por ter o selo de aprovação d'O Grande Bode.
Claro que os Darkthrone falham logo no 1º critério, mas felizmente já foram a "the most hated band in the world" (e quem não gosta do Fenriz é um ovo podre) antes de serem a banda de punk divertido preferida de toda a família.
No fundo, é toda aquela música repleta de riffs vitoriosos que nos dá vontade de apontar um punho para o Céu, amaldiçoar Deus + toda a escumalha humana e, com sorte, cortar os pulsos em losango pelo caminho - sendo estes os critérios de avaliação para distinguir o trigo do joio.
Proponho-me então a contrariar um bocado a dita não-tendência e tentar também matar-vos de aborrecimento pelo caminho.
João Pereira
Publicado em
07/07/11 08:52
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