[O]s Mão Morta regressam à liberdade do formato clássico de concerto, para explorarem o seu longo reportório de canções e manifestos, onde "Oub'Lá", "E Se Depois", "Budapeste", "Anarquista Duval" ou "Em Directo (Para a Teelvisão)" têm lugar cativo. Intitulada explicitamente "Ventos Animais", do título de uma canção do seu segundo disco, "Corações Felpudos", esta digressão quer-se da revisitação e jubilação de um património partilhado, transmutando os ventos animais em sopros de festa rija e inesquecível.
www.mao-morta.org
A primeira vez que vi Mão Morta, também no Parque de Exposições de Braga, foi uma viagem sonoro-visual pelo álbum Nús, tocado na íntegra.
No sábado passado, das músicas mais "calminhas" terá sido a Tu disseste, mas com direito a amplificação de sentidos patrocinada por um qualquer produto oriundo do Paquistão é sempre um miminho de ouvir. As outras, antigas, mais mexidas, mais cruas e viscerais, deram todas um certo arrepiozinho na espinha, que ficou bastante inibido pelas confortáveis cadeiras do auditório. Houve direito a demonstração de habilidades pela parte de um elemento do público num momento de improvisação enquanto se tratava de algum problema de som - um tipo pediu para fazer o pino no palco e teve os seus quinze segundos de fama.
Pseudo-intelectualoidices à parte, o ALC é mesmo uma criatura completamente à parte. "ESTOU FARTO DE MIM" guturalizado pelas entranhas fora até à exaustão ou uma "Anarquista Duval" de fazer corar qualquer bandeca aborrecida de déss metal deixam uma certa impressão na alma um bocado constrangedora, isto sem contar com o teatro que ia fazendo ("Bófia" <3).
No sábado passado, das músicas mais "calminhas" terá sido a Tu disseste, mas com direito a amplificação de sentidos patrocinada por um qualquer produto oriundo do Paquistão é sempre um miminho de ouvir. As outras, antigas, mais mexidas, mais cruas e viscerais, deram todas um certo arrepiozinho na espinha, que ficou bastante inibido pelas confortáveis cadeiras do auditório. Houve direito a demonstração de habilidades pela parte de um elemento do público num momento de improvisação enquanto se tratava de algum problema de som - um tipo pediu para fazer o pino no palco e teve os seus quinze segundos de fama.
Pseudo-intelectualoidices à parte, o ALC é mesmo uma criatura completamente à parte. "ESTOU FARTO DE MIM" guturalizado pelas entranhas fora até à exaustão ou uma "Anarquista Duval" de fazer corar qualquer bandeca aborrecida de déss metal deixam uma certa impressão na alma um bocado constrangedora, isto sem contar com o teatro que ia fazendo ("Bófia" <3).
Pela estrada fora vinha um homem
Encoberto pelas sombras da noite
Alguém lhe perguntou o nome
«Sou uma miragem, Dizem que semeio o caos e a destruição
Como o vento semeia as papoilas
O meu nome é... Liberdade»
Encoberto pelas sombras da noite
Alguém lhe perguntou o nome
«Sou uma miragem, Dizem que semeio o caos e a destruição
Como o vento semeia as papoilas
O meu nome é... Liberdade»
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