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02-03-2009Casa Viva. Concertos às 19h, um edifício okupado mesmo em pleno Marquês de Pombal.
Uma cozinha improvisada e um frigorífico com um vai-vém constante de garrafas de cerveja, uma sala com sofás com cara de viveiros de pulgas e propaganda anarko-esquerdalha a forrar as paredes. Paredes pintadas com coisas esquisitas, coisas engraçadas, coisas parvas. Uma escadaria sombria, salas "temáticas" e a sala de concertos. E um crime um edifício antigo ser usado desta forma. Mas é outro deixar de o utilizar. Fossem todos assim.
Duas bandas partilham a mesma "sonoridade", em termos genéricos. Dois putos de Barcelos, quatro marmanjos belgas. Com 133 cl de cerveja no estômago e com o sangue no álcool, os riffs, batidas, ritmos e psicadelismos tratam de entreter a mente e de a levar em viagens psicadélicas embaladas por ondas sonoras pelo mundo mágico do Stoner/Doom. Atura-se o bebâdo chato que faz piruetas e que pede hi5s ao vocalista de 3 em 3 minutos e no fim compra-se o cd e apoia-se a "kausa". E porque não? Não é todos os dias que se viaja assim.
Uma cozinha improvisada e um frigorífico com um vai-vém constante de garrafas de cerveja, uma sala com sofás com cara de viveiros de pulgas e propaganda anarko-esquerdalha a forrar as paredes. Paredes pintadas com coisas esquisitas, coisas engraçadas, coisas parvas. Uma escadaria sombria, salas "temáticas" e a sala de concertos. E um crime um edifício antigo ser usado desta forma. Mas é outro deixar de o utilizar. Fossem todos assim.
Duas bandas partilham a mesma "sonoridade", em termos genéricos. Dois putos de Barcelos, quatro marmanjos belgas. Com 133 cl de cerveja no estômago e com o sangue no álcool, os riffs, batidas, ritmos e psicadelismos tratam de entreter a mente e de a levar em viagens psicadélicas embaladas por ondas sonoras pelo mundo mágico do Stoner/Doom. Atura-se o bebâdo chato que faz piruetas e que pede hi5s ao vocalista de 3 em 3 minutos e no fim compra-se o cd e apoia-se a "kausa". E porque não? Não é todos os dias que se viaja assim.
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